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Até quando roteiristas sem ideias vão continuar estragando obras tão boas?
Mais uma vez a Netflix decidiu investir em uma produção de romance fofinho com final trágico e, sinceramente, eu já não aguento mais. A ‘Garota do Século 20’ resolveu seguir os passos de seu parente do século 21, ‘Do Do Sol Sol La La Sol’, e se destruir completamente com um encerramento sem pé nem cabeça. Até quando roteiristas sem ideias vão continuar estragando obras tão boas?
Pela sinopse a gente espera mais um daqueles clichês, mas a ‘Garota do Século 20’ dá a volta por cima e mostra que nem tudo precisa ser assim! Por se tratar de um filme, infelizmente o desenvolvimento da história e do relacionamento dos personagens é um pouco rápido. Apesar de Bo-Ra e Woon-ho, nossos protagonistas, terem uma química relativamente interessante, essa pressa no desenvolvimento não colaborou para que eu me apegasse aos personagens.
ENREDO E PERSONAGENS:
A presença do estilo ‘newtro’ , que mistura as tendências retrôs e modernas, tem sido bastante comum em algumas produções, como vimos em ‘Vinte e Cinco, Vinte e Um’; na minha opinião esse é o ponto de maior destaque na obra. Não temos tantas referências a década de 90, mas o que colocaram é o suficiente.
Para quem curte personagens bem construídos e um enredo bastante elaborado, ‘Garota do Século 20’ pode te decepcionar um pouco. Assim como mencionei anteriormente, por se tratar de um filme, o tempo dos acontecimentos é um tiquin’ rápido; creio que se a trama tivesse sido trabalhada em uma série de TV, seu potencial e qualidade seriam muito maiores.
As atuações são ótimas. Kim Yoo-Jung (Love In The Moonlight), que interpreta Bo-Ra, não decepciona. Quem já viu outros trabalhos dela, sabe que essa mulher é uma ótima atriz. Com exceção dela, o elenco é formado por uma galerinha que eu não conhecia, mas confesso que gostei bastante. Byeon Woo-Seok conquistou o meu coraçãozinho como Poong Woon-ho. O resto dos personagens, como o próprio Hyun-Jin, são esquecidos na história. Aparecem vez ou outra e, quando aparecem, não é nada impactante que nos faça querer mais 5 minutinhos com eles na tela. De fato, Bo-Ra e Woon-Ho roubaram toda a cena.
Embora as atuações sejam boas, um mal roteirista faz toda a diferença. É difícil se apegar aos personagens e se sentir conectado ao enredo, mas por sorte isso não nos impede de ter uma experiência bastante dolorosa e emotiva no final. Enquanto passamos a primeira hora e meia felizes e sorridentes com o belo casal (às vezes revoltados com as burrices da protagonista), os últimos 30 minutos são dignos de fazer qualquer um chorar.
CONCLUSÕES FINAIS:
Não quero trazer spoilers, mas ainda deixo aqui a minha mais sincera opinião: Eu odiei o final. Há quem queira comparar com ‘Vinte e Cinco, Vinte e Um’ e dizer que esse encerramento diferente do comum (leia-se: final nada feliz), é o melhor que poderia ter por mostrar que a realidade nem sempre é perfeita. Mas, sejamos sinceros, foi muito mal construído; além de o filme ter uma proposta bem diferente de ‘Vinte e Cinco, Vinte e Um’. Então, se você planejou assistir só pelas supostas semelhanças entre eles, é melhor deixar de lado toda a imagem que você possa ter criado sobre o filme.
Assim como em ‘Do Do Sol Sol La La Sol’, a impressão foi de que os produtores ficaram sem ideias e resolveram colocar qualquer coisa. Se impactarem o público emocionalmente, ninguém vai conseguir pensar no quão sem sentido foram as últimas cenas. Não há explicações e ficamos com um ponto de interrogação enorme na cabeça tentando entender o que de fato aconteceu.
Chorei, sim, mas a cena da exposição e o vídeo final (quem assistiu sabe) eu não consegui engolir. Nessa hora as lágrimas até secaram, pois fiquei foi revoltada com a conclusão fajuta que deram e o encaixe mal feito das cenas. Ficou mais esquisito que dramático, honestamente. No entanto, mesmo com seus problemas, ‘Garota do Século 20’ é um filme que eu assistiria de novo. Pularia os últimos minutos, mas assistiria. Quem curte romances com um toque de drama vai gostar, recomendo muito! Só não esqueça de deixar um lencinho ao lado, você vai precisar.
Pela sinopse a gente espera mais um daqueles clichês, mas a ‘Garota do Século 20’ dá a volta por cima e mostra que nem tudo precisa ser assim! Por se tratar de um filme, infelizmente o desenvolvimento da história e do relacionamento dos personagens é um pouco rápido. Apesar de Bo-Ra e Woon-ho, nossos protagonistas, terem uma química relativamente interessante, essa pressa no desenvolvimento não colaborou para que eu me apegasse aos personagens.
ENREDO E PERSONAGENS:
A presença do estilo ‘newtro’ , que mistura as tendências retrôs e modernas, tem sido bastante comum em algumas produções, como vimos em ‘Vinte e Cinco, Vinte e Um’; na minha opinião esse é o ponto de maior destaque na obra. Não temos tantas referências a década de 90, mas o que colocaram é o suficiente.
Para quem curte personagens bem construídos e um enredo bastante elaborado, ‘Garota do Século 20’ pode te decepcionar um pouco. Assim como mencionei anteriormente, por se tratar de um filme, o tempo dos acontecimentos é um tiquin’ rápido; creio que se a trama tivesse sido trabalhada em uma série de TV, seu potencial e qualidade seriam muito maiores.
As atuações são ótimas. Kim Yoo-Jung (Love In The Moonlight), que interpreta Bo-Ra, não decepciona. Quem já viu outros trabalhos dela, sabe que essa mulher é uma ótima atriz. Com exceção dela, o elenco é formado por uma galerinha que eu não conhecia, mas confesso que gostei bastante. Byeon Woo-Seok conquistou o meu coraçãozinho como Poong Woon-ho. O resto dos personagens, como o próprio Hyun-Jin, são esquecidos na história. Aparecem vez ou outra e, quando aparecem, não é nada impactante que nos faça querer mais 5 minutinhos com eles na tela. De fato, Bo-Ra e Woon-Ho roubaram toda a cena.
Embora as atuações sejam boas, um mal roteirista faz toda a diferença. É difícil se apegar aos personagens e se sentir conectado ao enredo, mas por sorte isso não nos impede de ter uma experiência bastante dolorosa e emotiva no final. Enquanto passamos a primeira hora e meia felizes e sorridentes com o belo casal (às vezes revoltados com as burrices da protagonista), os últimos 30 minutos são dignos de fazer qualquer um chorar.
CONCLUSÕES FINAIS:
Não quero trazer spoilers, mas ainda deixo aqui a minha mais sincera opinião: Eu odiei o final. Há quem queira comparar com ‘Vinte e Cinco, Vinte e Um’ e dizer que esse encerramento diferente do comum (leia-se: final nada feliz), é o melhor que poderia ter por mostrar que a realidade nem sempre é perfeita. Mas, sejamos sinceros, foi muito mal construído; além de o filme ter uma proposta bem diferente de ‘Vinte e Cinco, Vinte e Um’. Então, se você planejou assistir só pelas supostas semelhanças entre eles, é melhor deixar de lado toda a imagem que você possa ter criado sobre o filme.
Assim como em ‘Do Do Sol Sol La La Sol’, a impressão foi de que os produtores ficaram sem ideias e resolveram colocar qualquer coisa. Se impactarem o público emocionalmente, ninguém vai conseguir pensar no quão sem sentido foram as últimas cenas. Não há explicações e ficamos com um ponto de interrogação enorme na cabeça tentando entender o que de fato aconteceu.
Chorei, sim, mas a cena da exposição e o vídeo final (quem assistiu sabe) eu não consegui engolir. Nessa hora as lágrimas até secaram, pois fiquei foi revoltada com a conclusão fajuta que deram e o encaixe mal feito das cenas. Ficou mais esquisito que dramático, honestamente. No entanto, mesmo com seus problemas, ‘Garota do Século 20’ é um filme que eu assistiria de novo. Pularia os últimos minutos, mas assistiria. Quem curte romances com um toque de drama vai gostar, recomendo muito! Só não esqueça de deixar um lencinho ao lado, você vai precisar.
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