Análise minuciosa de um hétero num mundo BL
Zettai BL me chamou muita atenção pela sua premissa divertida e curiosa, com aquele toquezinho pastelão de comédias japonesas tão bem conhecido. Eu sinto que cada vez mais o conteúdo BL japonês vem me interessando, mesmo com pequenos traumas como Takumi-kun ainda me assombrando (rs).Um Mundo Onde Tudo Definitivamente Se Transforma Em BL Vs. O Cara Que Definitivamente Não Quer Estar Em Um BL conta a história de Mob, um universitário comum que percebe que o mundo onde ele se encontra é um mundo cheio de garotos bonitos vivendo suas histórias de amor com outros garotos bonitos. Nesse mundo, as meninas são quase inexistentes e parece existir um grande imã que atrai romanticamente os garotos um para os outros. Mas, para o desespero de Mob, ele tem conciência desse fato então, além de ser hétero, ele decide lutar contra essa força BL misteriosa.
O modo como a história é apresentada deixa o telespectador bastante curioso. Mob narra os fatos deixando bem claro que ele acabou tendo que se especializar em BLs, justamente para saber quando fugir de "emboscadas". Ele passa o drama inteiro analisando o universo a sua volta, apontando clichês obvios e escapando de cair nesses clichês.
A atuação me deixou muito satisfeita. Nem mesmo o protagonista, que tem sua personalidade mais caricata, exagera demais naquele conceito "melhor amigo de protagonista de anime de comédia" que os japoneses tanto gostam. O modo como é tratado o próprio BL também soa bastante natural, apesar de ser claramente um mundo onde as coisas são esteriotipadas. Os personagens agem como pessoas, não como animações, o que me deixa bem contente num geral.
A música de abertura é super divertida! Eu sou o tipo de pessoa que normalmente pula as OSTs dos dramas (sim, polêmico), mas em Zettai BL eu senti que a OP fez muito parte do clima do drama, então assisti tudo até o fim rs.
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ZeePeak casal do ano
Minha primeira reação para o cast foi: ZeePeak? Certeza? Será que daria certo?SIM, DARIA CERTO, DEU CERTO, MUITO MUITO CERTO.
Primeiramente, a história é bonitinha. O jeito como ela é apresentada é beeeeeem diferente, a quebra da quarta parede e o modo como todos os personagens soam sempre "inocentes demais" pode ser estranhada se você não assistir com a mente aberta. Nas tags aqui do MDL o drama é classificado com "ansiedade" e "saúde mental" e é isso que quem for assistir tem que lembrar. Todo o contexto do drama se baseia em como as coisas funcionam dentro da cabeça do Diew, o protagonista, que tem ansiedade e não consegue comer sem alguém do lado comendo com ele. Por isso vááárias vezes eu me peguei pausando o vídeo e pensando "eu não sei o que está acontecendo aqui", porque a mente do Diew é simplesmente singular demais e ver isso sendo expressado graficamente parece não fazer muito sentido. Mas, eu sempre concluia meu pensamento com "mas eles são adoráveis", porque é a mais pura verdade. O teor fluffy de You Never Eat Alone faz com que a experiência valha muito a pena.
Vamos falar (analisar) dos protagonistas.
DIEW: Aquele clichê de história "meus pais se mudaram e agora eu tenho que viver nos dormitórios da faculdade" com o único impecílho de que ele não consegue comer sozinho, então se desespera pra fazer amigos que possam comer com ele. Mas claramente não é sempre que os amigos estão disponíveis, então a luta do Diew é constante. Ele é claramente o personagem mais inocente e eu traduzo isso como "o personagem com o psicológico mais frágil". Quem entende um pouco de psicologia sabe que o inconsciente das pessoas não tem nenhuma máscara social, ele é "puro". Tão puro como os personagens demonstram ser na série.
MIX: Terceiro amiguinho e suporto parceiro do Diew. Eles tem as interações mais soft e a conexão mais fofa e pura. Eu nunca imaginei que veria o Zee da forma como vejo o Mix, as cenas dele e do Diew correndo um atrás do outro de brincadeira quebraram todo o pré conceito que eu poderia ter com o Zee depois de Why R U (não se engane, eu sempre gostei muito dele, só tinha uma visão diferente do ator). O cuidado que ele tem com Diew é adorável, as interações emburradas com o Miew também, mas eu ainda senti um pouco de falta do desenvolvimento da história dele, sendo que o Mix também não consegue comer sozinho (por um motivo diferente do Diew) e o Diew até chega a se perguntar sobre isso, mas a ideia nunca chegou a uma conclusão, infelizmente.
Além deles, temos ainda os dois amigos do Diew (cujos nomes eu não consigo encontrar em lugar nenhum, ottoke) que, em teoria, deviam ajudar ele com o problema de comer, mas sempre parecem estar pouco se importando com as angústias do Diew, o que me deixou bem frustrada, porque em determinada cena eles são realmente maudosos com o Diew e ele acaba perdoando eles muito facilmente.
Temos o primo do Diew e o irmão do Zee, que aparecem para serem nongs fofinhos e ter muito mais cenas romanticas que os protagonistas haha.
E, além disso, temos muitas, mas MUITAS aparições especiais durante os capítulos, como o Boom (par do Peak em Make It Right) que aparece como um entregador delivery que dá mais em cima do Diew que o próprio Mix; O Jimmy e Tommy de Why R U, Boun e Prem de Until We Met Again e o Shane de My Engineer. É literalmente um ataque seguido de outro, você até chega a torcer pra que o Diew não tenha com quem comer, porque isso significa que provavelmente vai surgir um personagem novo do além rs.
Apesar de tudo, eu não reassistiria o drama por conta das cenas confusas no início. Mas eu definitivamente reassistia as cenas MixDiew porque, por mais que o romance não se desenvolva muito bem, o fluffy é excelente e é disso que eu sobrevivo.
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Contract Love From Today
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Relação única entre soft/shy boy e badass girl
Be My Boyfriend me chamou atenção por conta do cast, em que o Kim Byeongwan do A.C.E faz o papel do Oh Baul. Sempre fico muito feliz em ver meus bias atuando, então fiquei curiosa para ver como o Jason iria se sair nesse web drama.O drama conta a história de Lee Seungmin, um garoto tímido que tem um crush inalcansável na Oh Jina, uma garota popular que é trainee numa empresa de kpop. Ele sempre observa ela de longe, conciente de que nunca terá uma chance, até porque ela namora um atleta também popular. Até que, um dia, ela procura por ele e pede que eles tenham um contrato de namoro falso.
Be My Boyfriend flui de forma simples, por ser um web drama de dez minutos. O que mais me surpreendeu na trama foi a troca de papéis entre os protagonistas. Normalmente nós somos acostumados com a garota tímida e o garoto confiante, mas nessa história é o contrário: Seungmin é quem está sempre sorrindo de forma apaixonada, mantendo os ombros baixos e a expressão curiosa, enquando Jina tem sua postura confiante e olhar cortante. A cena que me fez perceber essa distinção foi quando Jina afaga os cabelos de Seungmin e eu pensei "Ei, isso é novo. Normalmente não seria o contrário?" e fiquei muito feliz em poder ver essa dualidade num drama coreano.
Agora, focando um pouquinho no personagem do Byeongkwan, porque eu sei que muita gente também vai se interessar no drama por conta dele: Já avisando, Oh Baul é o alívio cômico, o Ron Weasley da série, o "melhor do protagonista" e sua personalidade é bastante exagerada e esteriotipada. Ele é alegre, exasperado e sorridente, faz caretas e exclama suas falas de um jeito engraçado. Ele não aparece tanto na história, mas ainda tem um papel importante na trama e até uma namoradinha em certo ponto! Eu gostei dele por reconhecer toda a energia vibrante do Byeongkwan por trás do personagem, quem conhece o idol vai entender o motivo dele ter sido escalado para esse papel rs.
A problemática final te deixa com sentimentos múltiplos, mas as coisas são resolvidas de forma rápida e a protagonista demonstra entender que o que ela tinha escolhido não valia tanto a pena, então volta atrás e tudo dá certo no final. Gosto muito de como é mostrado no drama esse lado do desenvolvimento dos personagens, como em tão pouco tempo eles podem aprender coisas muito importantes nessa época da adolescência.
Por fim, Be My Boyfriend é um drama docinho, soft e fácil de assistir, ideal pra quem está procurando por um motivo pra sorrir na quarentena.
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Premissa fofinha que te cativa imensamente a cada cena
Quando eu decidi assistir Senjou no Bokura, estava esperando por um romance simples de no máximo sete estrelas, mas acabei me deparando com uma história muito mais complexa e cativante do que esperava. A premissa é simples: Dois garotos se apaixonam ao se encontrarem no meio do caminho para suas casas depois do colégio. O romance vai contando a história de Akira e Yuki conforme os anos vão passando, eu costumo gostar muito desse tipo de narrativa, por normalmente me fazer sentir mais próximo dos personagens enquanto eles vão crescendo. E, mesmo que o ponto de vista principal seja do Akira, os sentimentos e vontades do Yuki sempre estão bastante presentes, o equilíbrio entre as duas histórias é ótimo.Em relação à história, os dois primeiros episódios são os meus favoritos. É a época em que eles estão se conhecendo e aprendendo um sobre o outro, eles são jovens, cheios de energia e paixão. Já, os últimos dois episódios me decepcionaram um pouco. A história acaba tomando rumos meio inesperados, as ações do Akira são desesperadas e dá pra sentir a angústia em sua narrativa, dá pra sentir como ele está perdido e frustrado. O final foi meio fraco, senti um desequilíbrio no roteiro, poderia ter sido melhor desenvolvido (mesmo com apenas quatro episódios).
Se for levar muito em conta os últimos dois episódios, o drama é sim seis estrelas, mas o desenvolvimento apaixonante do início é marcante demais, então prefiro levar mais em consideração essa parte e ranquear como oito estrelas porque, apesar de ter desandado no final, as partes boas em Senjou no Bokura são MUITO boas mesmo.
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Um dos poucos BL japoneses que realmente dá pra levar a sério
Eu não tinha expectativa com Pornographer justamente pelo título e a trama serem bastante explícitos e eu não confiar muito na qualidade do roteiro BL japonês (nem nos shoujos num geral, pra falar a verdade). Minha concepção de como o Japão trata a questão do sexo também me deixou com um pé atrás de imaginar o que eu poderia esperar da trama.Pornographer conta a história de, naturalmente, um escritor de pornografia que acaba quebrando o braço, então pede ao garoto que causou o acidente que o ajude a finalizar os trabalhos que ele deve entregar naquele mês, até que seu braço se recupere. Uma relação peculiar nasce dessa colaboração, uma vez que o escritor precisa narrar as cenas e falas do livro para que o garoto transcreva para o papel.
Com um tema diferente, personagens não-esteriotipados nem forçados, química que te deixa curioso e história simples, porém envolvente, Pornographer vai conquistando o telespectador a cada cena, a cada nova informação dada, a cada pensamento (sujo) que o protagonista tem por conta do escritor sem pudor algum.
Pornographer te seduz como uma cobra coral, pra depois te atacar do nada e envenenar seu sangue! Porque o final é realmente decepcionante. Não ruim, só decepcionante. Durante o drama inteiro você espera que Kuzumi consiga se declarar para o escritor, que eles consigam ter uma relação saudável depois de todo transtorno, mas o final muito aberto me deixou com um gostinho de quero mais, como se tivesse faltado apenas alguns minutos de episódio pra ficar perfeito.
Mas, num geral, é uma experiência incrível. Vale super a pena, principalmente se você é frustrado com as produções japonesas e quer poder ver algo de real boa qualidade.
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Eu esperava um pouquinho mais desse drama, sinceramente. A ideia me pareceu divertida quando li a sinopse, mas faltou alguma coisa. Foi legal ver tantos artistas da Fantagio num lugar só, a trilha sonora, a cameo do Moonbin e as meninas do Weki Meki. Mas o início da narrativa me deixou tão confusa que eu não consegui levar nada a sério, só terminei de assistir porque realmente não tinha mais nada pra fazer.
Tá, quem me trouxe até esse drama foi o Ji Gunwoo, que me cativou com o papel secundário dele em Sweet Revenge, e ele não chega a fazer um trabalho ruim em Idol Fever (é o primeiro drama dele, né), mas sei lá, o roteiro não ajudou nadinha.
Gunwoo (interpretado por Ji Gunwoo; Isso acontece muito nesse drama, só pra você ver a criatividade de alguém que quer exibir a empresa de "Idols Atores") é um trainee falido que perdeu a chance de debutar porque fez merda num survival (você vai rir da minha piada depois de assistir - ou não). Ele agora só quer ser uma pessoa normal e trabalhar, então vai pra esse acampamento para aprender a passar numa entrevista ??????. Dai aparece essa menina que acha que ele e os outros meninos do acampamento são idols e pede pra eles dançarem no evento da cidadezinha que eles estão. Quem acha que eles concordam e fingem ser idols levanta a mão!
Eu demorei pra entender que eles não eram mesmo idols ?????. Talvez tenha ficado bem claro desde o início e eu perdi alguma parte que enfatizava isso, mas as informações da história pareciam tão bagunçadas que eu não tenho certeza do que aconteceu. O final foi bem comum mesmo, superação e viveram felizes para sempre com suas carreiras do sonho mimimi. Ainda tem uma última tentativa de comédia desesperada que eu fiquei tipo "Oi? Pra que isso? Que desnecessário" que serviu provavelmente só pra exibir um artista que também deve ser da Fantagio, não sei.
Esse deve ser o primeiro drama que eu não recomendo, mesmo, é bem ruinzinho. Vale a pena só se você quiser ver o pessoal da Fantagio, mas nem é uma coisa tão memorável assim. Uma pena, mesmo...
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Cherry Magic! Thirty Years of Virginity Can Make You a Wizard?!
1 persone hanno trovato utile questa recensione
Romance sobrenatural apaixonante!
Outro BL japonês que excedeu minhas espectativas em níveis astronômicos. Cherry magic é apaixonante de uma forma única!!Adachi Kiyoshi é um funcionário padrão de uma empresa que fabrica canetas e derivados de papelaria (pelo que eu pode entender, ao menos) que tem zero experiências com relacionamento, além de ser virgem. No dia de seu aniversário de trinta anos, Kiyoshi descobre que, ao tocar nas pessoas, ele acaba conseguindo ler a mente delas. É assim que Kiyoshi descobre que Kurosawa Yuichi, o chefe de vendas de sua empresa, é apaixonado por ele.
Personagens:
Adachi: Introvertido e tímido, Adachi não tem muitos amigos e não é muito sociavel com seus colegas de trabalho. Uma vez que ele adquire seus poderes de "mago virgem de trinta anos", Adachi se vê capaz de ajudar as pessoas a sua volta, já que ele consegue ouvir seus problemas internos. Isso o motiva um pouco a ser alguém melhor na vida, mas ele ainda tem a auto-estima muito baixa;
Kurosawa: Kuro: Preto, Sawa: Pântano. Kurosawa é um pântano negro de perfeição e sorrisos. Ele é super popular e talentoso, tem muitos admiradores e é respeitado por todos no escritório. Mas sua vida não é tão doce quanto parece, a história guarda algumas problemáticas interessantes para o desenvolvimento desse personagem, além dele ser meio stalker do protagonista rs;
Tsuge: Melhor amigo de Adachi. É escritor, excêntrico e não sabe lidar com pessoas direito. Tem um gato. Acaba se apaixonando pelo entregador do correio pelo menos 10 anos mais novo e suas reações são aquelas típicas de anime, todo exagerado e caricato;
Minato: Dançarino que trabalha meio período fazendo entregas. Tem o sonho de debutar, mas sempre acaba se colocando em segundo plano quando vê o sucesso das pessoas em volta dele. Se sente bastante encorajado e energizado com a aproximação de Tsuge;
Quando me refiro a Cherry Magic como apaixonante, significa que é muito fácil se apegar à narrativa, justamente por ter um personagem introvertido e outro que é extremamente apaixonado. A relação KuroAdachi é interessante de observar porque o Kurosawa é simplesmesnte sincero demais, descritivo demais em seus pensamentos e o Adachi, sendo uma pessoa tímida, sempre acaba se assustando quando eles se encostam. O romance se desenvolve de forma interessante, o espectador consegue sentir a angústia e as dúvidas do Adachi, que não sabe lidar direito com a ideia de que seu senpai é apaixonado por ele, mas ao mesmo tempo começa a se apegar, uma vez que ele passa a escutar os motivos do Kurosawa em ajudá-lo e estar sempre cuidando dele, então Adachi acaba adquirindo sentimentos confusos mesmo antes do romance em si começar. A problemática da magia também é interessante, Adachi passa por algumas fases de amor e ódio em relação à sua habilidade. Ora ele está assustado, ora explorando seu poder, ora motivado a ajudar os outros, ora odiando ter que ficar desviando contatos físicos pra não ter que escutar a voz interna das pessoas a seu redor.
A conclusão do drama foi perfeitinha. Depois da última problemática, as coisas terminaram exatamente como eu senti que deveriam terminar, nem negativas demais, nem positivas demais. Talvez esse tenha sido o final de drama que mais me agradou nesse ano, então eu sinto que a história foi muito muito bem construída até o final.
Outra coisa a se destacar é a trilha sonora. Tanto a OST como a END são maravilhosas, eu não esperava me apegar tanto a uma trilha sonora japonesa. Omoinotake foi uma descoberta maravilhosa, as músicas deles são incríveis.
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Todo conceito de Dianastia Joseon é um pedacinho de quebra-cabeça
Eu esperei taaaaaaaaaaaaanto pra poder assistir esse filme. E, dessa vez, fui cativada simplesmente pelo plot apaixonante, ninguém no cast me chamou assim tanta atenção, como é de costume que aconteça. FengShui me fez relembrar a mesma emoção que senti quando dei play no meu primeiro drama histórico coreano, Hwarang, já que tudo que eu pude fazer enquanto os primeiros minutos do filme rolavam foi ficar admirada, apaixonada e extasiada. Mas esse filme é muito diferente de tudo que eu já vi, não tem romance, nem bishounen nem nada que normalmente me atrai em produções asiáticas. Mas a ideia de conhecer um pouco mais do universo clássico do fengshui me atraiu numa instância que eu não pude pensar em outra coisa durante todas as duas horas de filme.O plot de Fengshui é simples: Reis da dinastia Joseon consultam seus ditos "Mestres de Fengshui" para saber em qual terreno devem enterrar a família real, de acordo, é claro, com o fengshui que, na época, era visto como um tipo de arte "geográfico-intuitíva" que podia prever a energia das coisas do mundo e, consequentemente, a fertilidade do solo onde os reis seriam enterrados. Até aí tudo bem, eu me apaixonei justamente por essa ideia de mestres de fengshui existindo ativa e naturalmente durante a era Joseon, já que essa não é uma coisa comumente retratada nos dramas históricos coreanos que eu normalmente assisto. Agora, a problematização começa quando um dos aprendizes de mestre de fengshui tenta intervir na decisão dos seus superiores, alegando que o terreno que eles escolheram para enterrar o próximo rei estava amaldiçoado por N motivos. É a partir daí que tudo se desenrola, a partir dessa ideia de que os mestres de fengshui podiam estar mentindo para destronar o rei colocando uma maldição em seu sepulcro.
Tudo depois disso é quase pura política atrelada com a arte do fengshui. O filme tem massacres, traições dentro da corte, mestres de fengshui roubando mapas e fugindo da casa de seus superiores como adolescentes que fogem de porcos, além de várias cenas fascinantes do protagonista explicando às pessoas comuns como ter êxito na vida a partir da arte do fengshui.
Todo o cenário é lindo, das vestimentas às paisagens, mas eu sou suspeita para afirmar, já que sempre tive uma grande queda com esses conceitos medievais.
Com certeza é um filme super recomendável, todos que são apaixonados por cultura asiática deveriam assistir, a imersão é estonteante.
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Refrescante!
Mais uma produção Pinoy com tema de Covid !!!!!!!!!!!!!!!!!! Simplesmente amo.Certo, mas o que diferencia Boys' Lockdown de todos os outros plots que se desenvolvem no cenário da pandemia e na ideia de "descobrir sua sexualidade enquanto está preso em casa" é que os protagonistas são rebeldes! Eles tem sim toda aquela preocupação de contágio e todo o cuidado que os dramas tem que transmitir (afinal o bom exemplo tem que vir de algum lugar, né rs) mas, ainda assim, o modo como os protagonistas se deixam levar pelos sentimentos e infringem essas regras básicas de distanciamento é super divertido! Você se diverte compartilhando a angústia deles por não poderem se tocar (por mais que as vezes pareça exagerado demais), você até chega a torcer pra que eles parem de ser "o bom exemplo" e simplesmente desistam de praticar o distanciamento para poderem ficar juntos (grudadinhos se afofurando).
Num geral, é uma história divertida de "inimigos pra amantes" e desencontros na pandemia. Super recomendo pra todos que buscam um fluffy fácil de assistir.
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What the Duck: The Series
1 persone hanno trovato utile questa recensione
O início do drama deixa a impressão de que vai ser uma comédia pastelão bem comum, isso não me chamou muita atenção, porém eu já estava assistindo mesmo, então resolvi dar uma chance. Conforme os episódios vão passando é que as coisas começam a ficar interessantes. O drama em si, a tensão que dá nome ao gênero, inicia lá pelo episódio seis, mais ou menos, antes disso você tem apenas a apresentação dos personagens e os enredos.
As três histórias são cativantes e se mesclam de uma forma que eu adorei ver; Todo mundo interage e isso é bem incrível quando você está assistindo. Claro que o plot principal fica com os protagonistas, naturalmente, mas existe esse equilíbrio entre as outras duas histórias, é gostoso esperar pra ver o que vai acontecer em seguida.
O final foi meio frustrante, devo admitir, mas só porque ele me deixou ansiosa demais pela próxima temporada. Se for avaliar apenas como um "final que chama para a continuação", ele funciona muito bem, eu estou louca pra saber o que acontece depois daquela última cena!
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Questa recensione può contenere spoiler
Tema problemático
Eu sei que essa série é aclamada por conta do tema sério e polêmico, diferente do que normalmente é tratado em dramas BL, mas eu ainda sinto que o roteiro é um pouco problemático demais, justamente por se enquadrar no gênero Boys Love. Vamos em partes.Shin é um calouro que admira o estudante modelo de sua universidade, P'Keng. Eles acabam por se aproximar e P'Keng desenvolve sentimentos pelo Shin. Certo, até aí temos um plot comum em séries tailandesas de BL. O que torna The Effect diferente dos outros dramas é o que vem a seguir.
As pessoas começam a falar do Shin na internet, porque não gostam da ideia dele estar próximo do Keng. E o Shin, como bom protagonista samaritano, daqueles que se importa mais com os amigos do que consigo mesmo, não demonstra em momento nenhum que ele próprio está sofrendo com o cyberbullying, tudo que ele demonstra é preocupação com a imagem do P'Keng, já que as pessoas estão insinuando que eles são um casal. Até esse ponto eu estava gostando do rumo da série, meu cérebro criativo formava teorias de como os protagonistas iam passar por aquelas dificuldades, eu imaginava o P'Keng olhando no fundo dos olhos do Shin e dizendo que não se importava com seus status, que estar ao lado do Shin era o mais importante pra ele, que ele assumiria seu amor pelo Shin pra escola inteira. Eu também imaginava o Shin percebendo que gostava de verdade do P'Keng, ele percebendo que toda admiração que ele sentia não era apenas por ele ser um estudante modelo, que ele gostava do P'Keng mais do que apenas aquele relacionamento p/nong que eles estavam cultivando. Eu queria ver o Shin perceber que ele tinha sentimentos românticos pelo Keng. Mas aí tudo desmoronou.
Quando o Keng confeçou seu amor, o Shin explicou pra ele que era assexual (ou pelo menos alguma das opções dentro do guardachuva da assexualidade, convenhamos) e o P'Keng não aceitou a rejeição de forma muito boa. Toda aquela coisa do estupro, tudo que o P'Keng faz depois que o Shin consegue fugir dele, a chantagem com o vídeo e o comportamento doentil do Keng. Eu sei que é super interessante ver um tema desses apresentado num gênero tão "pão com ovo" que é o cenário do BL tailandês, mas eu continuo não gostando de associar a mente doente de alguém que abusa sexualmente a pessoa pela qual é apaixonada com o mundo LGBTQ+. Essa pode ser uma opinião um tanto que extrema, mas eu sinto que contando esse tipo de história, as pessoas só vão continuar associando ainda mais os LGBTQ+ com pessoas que tem disturbios mentais relacionados ao sexo. Quer dizer, The Effect podia ter contado uma história incrível, ainda apostando no conceito "o efeito que as palavras das pessoas na internet tem na vida real" sem precisar transformar um dos protagonistas num estuprador doente. As coisas podiam ter sido saudáveis e ainda assim tratar de um assunto sério e problemático da sociedade.
Num geral, é uma boa série para aqueles que procuram algo fora do padrão de BLs tailandeses. Como comumente dito aqui no site, eu não recomendaria para quem começou a descobrir o cenário BL agora, o tema é meio pesado e seria bom que você explorasse os clássicos primeiro.
A produção da série num geral é excelente, os atores são incríveis (P'James <3) e num geral é uma ótima produção, apesar da problematização.
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Deve ser a primeira vez desde que eu comecei a me aprofundar em dramas coreanos que eu conheço boa parte do elenco principal. Felizmente, eles não desapontaram - Por mais que algumas pessoas tenham criticado bastante a atuação da Joy, não vi nada que justificasse; Mas opiniões são opiniões, certo? -, minha alegria de ver Woo Dohwan, Kim Minjae e Moon Gayoung no mesmo lugar ainda supera qualquer coisa.
Mas, vamos ao plot: Por incrível que pareça, ele em si não foi o que me chamou mais atenção no início, até porque eu não soube dizer quão densa a história iria ser. Mas toda essa história de vingança e crianças inconsequentes normalmente me atrai, então eu sabia que não iria me desapontar. O problema foi que as coisas começaram a ficar absurdamente densas em certo ponto, tanto que eu tive que pausar minha maratona e começar a assistir outra coisa mais leve - mesmo que eu odeie interromper dramas pela metade. Esse foi sim um problema para mim, mas nada muito grave.
Se me pedissem para analisar as cores desse drama, eu diria que ele começa com tons de vinho, cheio daquele sentimento de vingança e ódio adolescente, romances mal resolvidos e inveja. Depois tudo fica rosa com tons de amarelo, quando o casal principal vai se envolvendo, começam a se gostar, mas ainda tem aquele sentimento de culpa de que algo pode dar errado a qualquer momento. Depois, tudo fica roxo, eles começam a chorar e entrar em desespero, quem tá assistindo se sente sufocado porque sabe que as coisas ruins tão muito perto de acontecer, você fica angustiado mas não consegue parar de ver porque sabe que algo horrível vai acontecer! Dai eles choram mais um pouco, tudo fica azul escuro, triste, todo mundo fica sozinho e o drama termina de uma forma bem clichê, mas que eu não esperava que fosse diferente.
Num geral, o drama é como uma montanha-russa. Eu não sei dizer se amei ou odiei, eu não sei quantas estrelas dar pra ele porque tudo aconteceu de forma muito arrastada, porém foi incrível ao mesmo tempo! Tem várias cenas bem fofas, outras muito tristes, alguns plot twists que me fizeram rir um pouco porque eu me senti vendo uma novela mexicana (Joaquim, o motorista do seu pai na verdade foi amante da minha mãe, e a sua namorada é minha meia irmã, como você pode matá-la?), mas não tem como eu dizer que não gostei de assistir. Foi uma experiência confusa e maravilhosa, não posso deixar de recomendar ele.
Até porque, quem viu Save Me sabe como o Dohwan sofreu pela crush, pelo menos nessa história o amor dele é correspondido - Por mais complicado que isso tenha sido.
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É isso que eu espero do cenário BL coreano.
Mr. Heart é o primeiro drama BL (talvez não só no cenário coreano) que retrata a paixão de um garoto para outro garoto de forma tão direta, tão natural. No universo de Mr. Heart os personagens não tem tabus em relação aos seus sentimentos, eles não tem medo de se expressar, eles não tem medo de como a sociedade vai ver eles. Tudo acontece de forma muito orgânica, é esse tipo de confiança que eu sinto que a Asia precisa cultivar em seus trabalhos. Em Mr. Heart existem dois pontos que se conectam por um sentimento romantico que flui e a linha traçada entre esses dois pontos é simplesmente reta e direta, ela não tem interferência de medos ou pré conceitos. Ela simplesmente é.O drama conta a história de Go Sanha, um garoto pobre que é contratado para ser o "marca-passo" do corredor mais promissor de sua faculdade (NOTA: O corredor marca-passo, pelo que eu entendi assistindo o drama, é aquele que, lá pela metado do trajeto da corrida, percorre parte do caminho com o "corredor principal" para que ele não perca o ritmo e se renda ao cansaço) enquanto, simultaneamente, tenta quitar suas dívidas com um agiota. E é nesse cenário que Sanha acaba se aproximando mais de Jinwon, o corredor, e se desenvolve o plot romântico.
O que me chamou mais atenção nessa história foi que eu não esperava tanta sinceridade vinda do Sanha em relação aos sentimentos que ele tem pelo Jinwon. Ele simplesmente é direto demais, calmo demais, sorridente demais. Parece que nada afeta o garoto, ele tem uma confiança muito forte, o que é completamente inesperado na visão de nós, fãs de BL, que estamos acostumados a ver os garotos sofrendo dentro do armário, negando seus próprios sentimentos de forma agressiva ou passiva, ou simplesmente tendo medo do que os outros podem pensar se souberem que eles gostam de garotos. Eu sei que esse excesso de confiança pode ser visto como algo surreal, já que "a sociedade não funciona desse jeito", mas eu ainda sinto que esse tipo de conceito é algo muito importe a ser retratado no cenário BL. Mostrar para os jovens LGBT que seus sentimentos são válidos, que eles não são algo negativo, que eles são puros, naturais e sem maldade, é algo muito importante que a mídia audio-visual tem toda a capacidade de fazer. Não são todos que crescem em casas pró LGBT (como é meu caso), não são todos que tem apoio das pessoas próximas, então é importante que a mídia, a TV mostre esse lado confiante de ser queer.
Essa foi a lição que eu aprendi com Mr. Heart. Depois da experiência que foi assistir esse web drama, minhas expectativas em relação às produções BL aumentaram drasticamente, porque agora eu sei o que é uma produção completa.
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We Best Love: Forever the First
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Agradeço todo dia pelos dramas taiwaneses, eles nunca decepcionam
Plot clichê porém interessante, conceito haters to lovers que todo mundo ama, protagonistas com uma química ABSURDA (além de serem lindos demais, não sei lidar), We Best Love tem tudo pra ser o xodózinho de muitos.Iniciando pela história: ShuYi tem um rival no colégio que sempre fica em primeiro lugar em tudo, o que o deixa revoltado porque ele sente que Gao ShiDe faz de propósito só pra provocá-lo. Quando ShuYi vai pra faculdade, ele imagina que finalmente conseguiu se livrar de ShiDe, até que o garoto aparece em seu clube de natação. A história gira em torno dos dois meninos e seus conflitos e razões para querer ser o número um.
ZHOU SHU YI: Tsundere que a gente ama. Eu já me apaixonei pelo Yi simplesmente quando me deparei com a beleza estonteante dele (e olha que é bem difícil pra mim levar tanto em consideração a beleza estética e física de alguém), mas aí ele começou a jogar umas exclamações em japonês a esmo durante a série e eu pensei "é isso, homem da minha vida". O personagem é taiwanês e japonês, cabeça esquentada que adora xingar na língua do pai, é super divertido ver ele frustrado em bilingue language gtyujhnbgtyuj. Apesar de jurar de pé junto quer odeia o ShiDe, o ShuYi não fica de cu doce quando o menino tenta se aproximar dele, mesmo que essa aproximação se inicie a partir de um "contrato" bem típico de drama asiático. Os sentimentos dele fluem de forma realista, apesar da personalidade forte;
GAO SHI DE: Eu não canso de ficar repetindo o nome lindo desse menino, nossa. "Gáo Shi Dã" é um soft boy que só quer se aproximar do crush e tem uma paciência desumana pra lidar com os espinhos do ShuYi. Menino super confiante, sorriso lindo e gentil, amoroso, compreensivo, atencioso. Pacote completo de namoradinho taiwanês (tanto que nem o ShuYi resiste rs).
O desenvolvimento da história é super fluído, super bonitinho, SamYu foram feitos um pro outro e é isso rs. A produção é incrível também, a ambientação e os cenários são super bem apresentados.
Como conclusão, é sim uma série xodózinho e eu só parei pra perceber o quanto gosto dela enquanto escrevia esse review rs.
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Um docinho do início ao fim
Depois da surpresa que foi He She It, eu estava muito curiosa pra ver como seria a interação JeffGameplay em Ingredients. A premissa parecia interessante, toda essa coisa de "friends to lovers que moram juntos" sempre me chamou muita atenção e eu sou o tipo de pessoa que particularmente gosta de mini series, então os episódios de média de dez minutos me deixaram muito feliz.Pra uma história que tinha o conceito bastante simples no início, eu sinto que os escritores fizeram um ótimo trabalho desenvolvendo tanto os personagens, como os acontecimentos. Mesmo que a ideia de Ingredients seja promover o canal de culinária tailandês CentralFoodTV, nenhum dos 21 episódios faz parecer que era só isso. É muito fácil se apegar aos personagens, mesmo que seja clara a intenção deles em apresentar uma receita no decorrer dos episódios.
Agora, o que me prendeu mesmo foi a química JeffGameplay. Eu não esperava algo tão forte, principalmente porque He She It não tinha conseguido me transmitir tudo isso. Mas nossa, eles trabalham tão bem juntos que eu poderia ficar repetindo eternamente as cenas em que eles se olham nos olhos ou sorriem um pro outro. Além disso, todas as interações deles no drama parecem tão naturais, tão verdadeiras, dá pra sentir que eles tem uma amizade bem forte mesmo.
Sobre a música, Jeff Satur é um achado, sério. A voz desse menino, as composições dele são absolutamente incríveis. Eu já tinha me surpreendido antes com a OST de He She It e não me decepcionei nem um pouco com toda e cada uma das cenas em que ele canta em Ingredients. Pra quem também se apaixonou, o Jeff tem um canal de covers e músicas autorais no Youtube.
Eu não sou uma pessoa que reassiste dramas, salvo poucas excessões ou se for pra assistir com alguém, mas eu definitivamente vou revisitar Ingredients, já que literalmente todos os episódios tem cenas fofinhas de derreter o coração.
Num todo, Ingredients é um ótimo drama pra assistir quando se precisa de ataques de gana ou depois de assistir algo muito decepcionante, porque definitivamente vai acalmar seu coração. Inclusive, além da segunda temporada, JeffGameplay continuam aparecendo no CentralFoodTV nos videos de culinária, então falta de conteúdo e fanservice não tem.
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