OK, lá vou eu outra vez dizer aqui que quando você tenta fazer uma coisa muito diferente talvez você se perca no caminho, é preciso muita habilidade para isto e quem consegue êxito nesta empreitada realmente merece destaque.

Trap tentou, mas não conseguiu. Apesar de poucos episódios em certo momento já não via a hora de acabar, os três últimos episódios foram realmente longos episódios.

O primeiro episódio me deu a sensação de que seria tipo o filme Breakdown de 1997, o que teria sido excelente. Apesar de ter assistido este filme há muito tempo atrás, nunca me esqueci da sensação alucinante e super angustiante que foi acompanhar a história da busca do marido por sua mulher que sumiu. Infelizmente, depois do primeiro episódio o ritmo não se mantém e o enredo se enrola cada vez mais em uma espiral de esquemas tipo Prison Break e na reta final jogam um esboço de Bourne com o lance de lobotomia e tal.

O final deste drama veio coroar esta salada super bagunçada que foi este dorama que convenhamos, ninguém merece aquele final horrível. Honestamente, não recomendo.