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It's Okay to Not Be Okay korean drama review
Completo
It's Okay to Not Be Okay
0 persone hanno trovato utile questa recensione
by Srta Jane
feb 7, 2021
16 di 16 episodi visti
Completo
Generale 8.0
Storia 8.0
Attori/Cast 8.5
Musica 8.5
Valutazione del Rewatch 6.0

Sexta muito louca com It's Okay to be not okay

Aqui esta mais um drama que disse que jamais assistiria nem em uma sexta feira muito louca, e que em uma especie de surto de loucura que me acometeu no finalzinho de 2020, inesperadamente acabei assistindo e gostando.

JAMAIS ASSISTIREI POR QUÊ?

It's Okay to be not okay é um drama que não conseguia despertar meu interesse desde as primeiras noticias, a capa não me era atrativa e a sinopse não parecia interessante. Para completar esse verdadeiro desastre ambulante, como estou bem longe de ser considerada uma fã de Kim Soo Hyun, um atores coreanos mais inexpressivos que tive a oportunidade de conhecer nessa vida de dorameira, a presença dele no elenco me fazia querer fugir para bem longe.

Além disso, a badalação que esse drama sofreu aqui no Brasil foi tamanha que quanto mais falavam sobre ele, quanto mais indicavam e elogiavam a história, menor era a minha vontade de ir lá assistir para conferir.

A supervalorização de alguns dramas geralmente exerce o efeito inverso nessa dorameira aqui. Não é que eu queira ser do contra, isso apenas acontece comigo. Como se fosse uma espécie de ímã invertido que irá repelir e não atrair as coisas para si.

Quando parece que o mundo parou só por algum drama geralmente nem quero ver, e quando acabo contrariando esses pressentimentos percebo que era melhor nem ter feito isso, pois lamentavelmente esses receios sobre o drama acabam se provando certos na maior parte do tempo.

Isso não quer dizer que nunca assisto dramas que viraram modinha, tampouco quer dizer que todos são ruins e nunca gostei de nenhum deles. Quero apenas demonstrar que meus gostos geralmente parecem ir na contramão dos dramas mais aclamados.

No entanto, quando o inesperado acontece e percebo que estava enganada nada mais justo que vir aqui compartilhar a experiência com vocês e hoje nos estamos aqui pra isso.

MINHA AVENTURA COM O DRAMA

Quase desisti do drama no primeiro episódio, as ilustrações pareciam um tanto sinistras pro meu gosto e me fizeram crer que o drama seguiria por um caminho que não me agradaria em nada. Mas como estava 100% recarregada depois de tirar minhas merecidas férias anuais na praia, resolvi dar ao drama o benefício da dúvida e tentar pelo menos assistir mais um episódio.

Posso dizer que essa foi uma ótima decisão, porque cada um dos meus receios a respeito desse drama foram desaparecendo a medida que a história avançava.

Mais do que apenas mostrar a história do envolvimento romântico de duas pessoas que em tese não tinham nada em comum, esse drama explora os aspectos psicológicos de cada personagem de uma forma muito interessante.

Gostei de como cada personagem desperta no outro uma mudança de ponto de vista sobre certas questões, e o desenvolvimento deles é incrível, não senti em momento algum que foram negligenciados pelo roteiro.

O IRMÃO MAIS VELHO QUE MAIS PARECE CAÇULA

Tenho que tirar o meu chapéu para o ator Oh Jung Se, é evidente que já tinha visto vários dramas com ele, mas a forma como se entregou ao personagem Moon Sang Tae foi especial. Foi realmente uma interpretação brilhante, dada a dificuldade de se interpretar um personagem autista.

Raramente vejo o autismo sendo retratado em dramas, e posso dizer que fizeram isso muito bem em It's Okay to be not okay. Mesmo que você não esteja tão interessado no envolvimento romântico do casal principal, o desenvolvimento do relacionamento entre os irmãos Moon Gang Tae e Moon Sang Tae por si só já consegue manter o seu interesse até o fim.

Dentro dessa família há uma inversão de papeis entre os irmãos: por causa do Transtorno do Espectro Autista Moon Sang Tae é o primogênito que mais parece que o irmão caçula e Moon Gang Tae é o irmão mais novo que desde cedo teve que assumir o papel de irmão mais velho, provedor, cuidador e responsável.

Um dos pontos altos desse drama é conhecer a história de vida desses personagens enquanto aprendem a lidar com suas dificuldades sem abdicar de suas vidas particulares em prol do outro.

OS LIVROS INFANTIS REALISTAS?

A principio os livros infantis de Ko Mun Yeong apenas nos parecem fantasias infantis com ilustrações pra lá de sombrias e estranhas. No entanto, aos poucos percebemos que por trás de cada história se escondem vários aspectos da vida dessa escritora com transtorno de personalidade antissocial.

A psicologia nesse caso é tratada de forma lúdica, o que facilita o que facilita bastante o entendimento do público leigo no assunto. Não faço ideia como isso soará para profissionais da área, mas não tenho qualquer reclamação sobre a romantização da psicologia nesse caso. A fins de entretenimento a proposta foi cumprida, isto é, conseguiram abordar o tema sem adentrar em detalhes técnicos que deixariam o telespectador a deriva.

O VEREDITO FINAL

O resumo da ópera é que apesar de It's Okay to be not okay não ser o meu drama do ano, acabou se provando bem melhor do que esperei. Ao contrário de muitos dramas que ficaram chatos e maçantes no meio do caminho, esse aqui conseguiu realizar a façanha de manter o meu interesse até o fim, só por isso já ganhou o meu reconhecimento.
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