Questa recensione può contenere spoiler
Talvez não seja pra todo mundo
Esse drama me encantou desde o primeiro episódio por conta do forte apelo no tocante à temática educacional (sou professora de língua e estudante de Letras) e pela química do casal principal. O plot é realmente interessante e te mantém entretido, principalmente se você tem interesse em metodologias de ensino e conflitos da área.
Parabenizo as atuações, que foram excelentes por parte de todos os atores envolvidos. A direção permitiu que as performances brilhassem ainda mais por conta dos takes longos e cheios de tensão. Esse estilo de filmagem me lembrou o drama chinês Fake It 'Till you Make it (que também é maravilhoso). No entanto, isso pode fazer com que algumas pessoas achem que o ritmo é um pouco lento. Há situações que exigem muita atenção por parte de quem está assistindo, já que algumas coisas não acontecem de maneira explícita. Ou seja, a cena acontece e você precisa tirar suas próprias conclusões sobre o que aconteceu, já que alguns diálogos não são expositivos e são bem longos.
Fizeram um bom trabalho na escrita dos personagens. Um exemplo é como a Seo Hye Jin é um pouco frustrante em alguns momentos, mas não de uma forma que nos faça desgostar dela, já que ela parece uma pessoa real, pois tem camadas. Digo isso porque sua personalidade é um pouco passiva demais, e isso em momentos em que esperamos ações mais diretas da parte dela. Nem falo nada sobre o Jun Ho, já que ele é a própria definição de charme. Como a própria Hye Jin fala: "Quem não gostaria do Jun Ho? Ele é engraçado, meigo e responsável". Muito difícil não se apaixonar.
O romance entre os personagens é muito cativante e cheio de química. Você vê que eles são almas gêmeas, independente da diferença de idade (que é de apenas 6 anos). O primeiro beijo deles me fez prender a respiração. O relacionamento é maduro e se desenvolve um pouco lentamente (mas não muito).
Os personagens coadjuvantes (com algumas exceções) são muito bons, em especial a Srta. Nam. No início, nos sentimos desconfiados de sua índole, mas à medida que vamos assistindo, vemos que ela é uma das personagens mais "legais" do drama, por ser super afiada, direta e firme.
Infelizmente, nem tudo são flores e a direção que o plot adotou me decepcionou um pouco. Entendo que essa questão dos cursinhos na Coréia é bem séria e real. Já tinha sido apresentada à esse conceito no drama Crash Course in Romance. O problema é que achei que esse drama iria focar muito mais na questão educacional do que de fato focou.
Eu estava bem empolgada pra saber a metodologia diferente que o Jun Ho iria apresentar para seus alunos. Eu realmente queria saber sobre o impacto que isso causaria no aprendizado deles, já que ver a relação estabelecida entre os alunos (dois deles em específico) e os protagonistas foi uma das partes que mais me deixaram felizes. Esse foi, de fato, o enfoque da primeira parte do drama. A própria Hye Jin tem um desenvolvimento de personagem com relação à sua metodologia e princípios como professora, e eu achei que o final do drama iria se dedicar a explorar um pouco mais isso. Mas aí o drama focou totalmente no plano "maléfico" das duas antagonistas principais, que tentaram à todo o custo destruir a Hye Jin. E é aqui que o drama perde um pouco do seu realismo.
A vilã principal (a Bruxa Cinzenta) é uma personagem muito caricata, de forma que parecia ser parte de outro drama, não desse aqui. Toda essa guerra de cursinhos pareceu um pouco patética em alguns momentos, apesar da justificativa do mercado educacional ser muito competitivo na Coréia. Em muitos momentos, a partir da metade do drama, me peguei pensando: será que isso realmente acontece? Acredito que todas as decisões que os roteiristas tomaram foi para salientar que o mercado dos cursinhos é cruel, mas isso fez com que o plot perdesse um pouco de brilho.
Eu já acho um pouco estranho termos uma vilã em um drama que marca um tom bem realista desde o primeiro episódio, com personagens cheios de camadas, sendo ela a única unilateral.
O final me agradou bastante dentro da decisão que os roteiristas tomaram (que eu citei acima), mas acredito que se tivessem seguido o foco inicial de debater sobre as questões educacionais e metodológicas, seria MUITO mais interessante e empolgante.
Encerro repetindo que: esse drama talvez não seja para todo mundo, mas apesar das frustações, foi bom e me deixou ainda mais desejosa em acompanhar o Wi Ha-joon em seus próximos trabalhos.
Parabenizo as atuações, que foram excelentes por parte de todos os atores envolvidos. A direção permitiu que as performances brilhassem ainda mais por conta dos takes longos e cheios de tensão. Esse estilo de filmagem me lembrou o drama chinês Fake It 'Till you Make it (que também é maravilhoso). No entanto, isso pode fazer com que algumas pessoas achem que o ritmo é um pouco lento. Há situações que exigem muita atenção por parte de quem está assistindo, já que algumas coisas não acontecem de maneira explícita. Ou seja, a cena acontece e você precisa tirar suas próprias conclusões sobre o que aconteceu, já que alguns diálogos não são expositivos e são bem longos.
Fizeram um bom trabalho na escrita dos personagens. Um exemplo é como a Seo Hye Jin é um pouco frustrante em alguns momentos, mas não de uma forma que nos faça desgostar dela, já que ela parece uma pessoa real, pois tem camadas. Digo isso porque sua personalidade é um pouco passiva demais, e isso em momentos em que esperamos ações mais diretas da parte dela. Nem falo nada sobre o Jun Ho, já que ele é a própria definição de charme. Como a própria Hye Jin fala: "Quem não gostaria do Jun Ho? Ele é engraçado, meigo e responsável". Muito difícil não se apaixonar.
O romance entre os personagens é muito cativante e cheio de química. Você vê que eles são almas gêmeas, independente da diferença de idade (que é de apenas 6 anos). O primeiro beijo deles me fez prender a respiração. O relacionamento é maduro e se desenvolve um pouco lentamente (mas não muito).
Os personagens coadjuvantes (com algumas exceções) são muito bons, em especial a Srta. Nam. No início, nos sentimos desconfiados de sua índole, mas à medida que vamos assistindo, vemos que ela é uma das personagens mais "legais" do drama, por ser super afiada, direta e firme.
Infelizmente, nem tudo são flores e a direção que o plot adotou me decepcionou um pouco. Entendo que essa questão dos cursinhos na Coréia é bem séria e real. Já tinha sido apresentada à esse conceito no drama Crash Course in Romance. O problema é que achei que esse drama iria focar muito mais na questão educacional do que de fato focou.
Eu estava bem empolgada pra saber a metodologia diferente que o Jun Ho iria apresentar para seus alunos. Eu realmente queria saber sobre o impacto que isso causaria no aprendizado deles, já que ver a relação estabelecida entre os alunos (dois deles em específico) e os protagonistas foi uma das partes que mais me deixaram felizes. Esse foi, de fato, o enfoque da primeira parte do drama. A própria Hye Jin tem um desenvolvimento de personagem com relação à sua metodologia e princípios como professora, e eu achei que o final do drama iria se dedicar a explorar um pouco mais isso. Mas aí o drama focou totalmente no plano "maléfico" das duas antagonistas principais, que tentaram à todo o custo destruir a Hye Jin. E é aqui que o drama perde um pouco do seu realismo.
A vilã principal (a Bruxa Cinzenta) é uma personagem muito caricata, de forma que parecia ser parte de outro drama, não desse aqui. Toda essa guerra de cursinhos pareceu um pouco patética em alguns momentos, apesar da justificativa do mercado educacional ser muito competitivo na Coréia. Em muitos momentos, a partir da metade do drama, me peguei pensando: será que isso realmente acontece? Acredito que todas as decisões que os roteiristas tomaram foi para salientar que o mercado dos cursinhos é cruel, mas isso fez com que o plot perdesse um pouco de brilho.
Eu já acho um pouco estranho termos uma vilã em um drama que marca um tom bem realista desde o primeiro episódio, com personagens cheios de camadas, sendo ela a única unilateral.
O final me agradou bastante dentro da decisão que os roteiristas tomaram (que eu citei acima), mas acredito que se tivessem seguido o foco inicial de debater sobre as questões educacionais e metodológicas, seria MUITO mais interessante e empolgante.
Encerro repetindo que: esse drama talvez não seja para todo mundo, mas apesar das frustações, foi bom e me deixou ainda mais desejosa em acompanhar o Wi Ha-joon em seus próximos trabalhos.
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