Questa recensione può contenere spoiler
Ou se morre como herói, ou vive-se o bastante para se tornar... entediante.
Eu demorei pra escrever sobre esse drama porque (pra mim) tem tanta coisa nele que eu não sabia por onde começar a organizar meus comentário. Por isso, pra quem bater o olho nessa review e só quiser saber se vale a pena ou não assistir: se você gosta de vingança e daquele romance bem "puro" e "ingênuo" entre protagonistas e conseguir assistir em modo "nenhum pensamento crítico, só vibes", então, eu recomendo.
O drama é bem humorado, eu me diverti assistindo. Também trata, apesar de superficialmente, de algumas questões pertinentes para as mulheres, como a subjugação em relacionamentos amorosos e no ambiente de trabalho. Tem cenas tristes e igualmente bonitas envolvendo essa temática.
Um diálogo muito bonito acontece no episódio 6 entre a protagonista Jiwon e o par romântico dela em que ela confessa pra ele que deseja ser muito feliz nessa "segunda vida" que ela ganhou, mas são exatamente as escolhas que ela faz para aproveitar essa segunda chance que aos poucos transformam a trajetória promissora que ela tinha em uma entediante acompanhar.
Os momentos mais prazerosos de assistir foram os em que a Jiwon percebe a importância de viver com autoestima e amor próprio e que o cultivo dessas características era capaz de impedir que ela fosse tratada como menos, como nada. Uma observação que ela faz, inclusive, é de que o destino que ela queria passar para a Sumin não daria certo justamente porque a amiga não aceitaria ser colocada naquela posição. Por mais invejosa, mentirosa e manipuladora que a Sumin fosse, ela tinha as rédeas da própria vida.
Por isso, a maior falha do drama foi insistir nessa passagem do destino "amaldiçoado" para a Sumin e ter buscado moralmente puni-la de outra forma quando ela mesma fez questão de garantir que a vida dela não acabaria como a Jiwon queria. Dessa forma, o drama enfraqueceu as motivações da Jiwon a ponto de não fazer mais sentido querer tanto o mal de alguém por uma atitude que naquela nova linha temporal nem chegou a acontecer. Planejar que a amiga tivesse câncer no lugar dela por causa de uma traição começou a parecer desproporcional.
A quantidade de episódios certamente não ajudou e a reta final do drama se arrastou bem mais do que deveria sem oferecer nenhuma recompensa pela paciência de quem assistiu. O último episódio ficou bem próximo das novelas globais que terminam com o casamento dos mocinhos e prisão dos vilões malvados, mas talvez eu estivesse esperando demais querendo algo minimamente criativo.
O drama é bem humorado, eu me diverti assistindo. Também trata, apesar de superficialmente, de algumas questões pertinentes para as mulheres, como a subjugação em relacionamentos amorosos e no ambiente de trabalho. Tem cenas tristes e igualmente bonitas envolvendo essa temática.
Um diálogo muito bonito acontece no episódio 6 entre a protagonista Jiwon e o par romântico dela em que ela confessa pra ele que deseja ser muito feliz nessa "segunda vida" que ela ganhou, mas são exatamente as escolhas que ela faz para aproveitar essa segunda chance que aos poucos transformam a trajetória promissora que ela tinha em uma entediante acompanhar.
Os momentos mais prazerosos de assistir foram os em que a Jiwon percebe a importância de viver com autoestima e amor próprio e que o cultivo dessas características era capaz de impedir que ela fosse tratada como menos, como nada. Uma observação que ela faz, inclusive, é de que o destino que ela queria passar para a Sumin não daria certo justamente porque a amiga não aceitaria ser colocada naquela posição. Por mais invejosa, mentirosa e manipuladora que a Sumin fosse, ela tinha as rédeas da própria vida.
Por isso, a maior falha do drama foi insistir nessa passagem do destino "amaldiçoado" para a Sumin e ter buscado moralmente puni-la de outra forma quando ela mesma fez questão de garantir que a vida dela não acabaria como a Jiwon queria. Dessa forma, o drama enfraqueceu as motivações da Jiwon a ponto de não fazer mais sentido querer tanto o mal de alguém por uma atitude que naquela nova linha temporal nem chegou a acontecer. Planejar que a amiga tivesse câncer no lugar dela por causa de uma traição começou a parecer desproporcional.
A quantidade de episódios certamente não ajudou e a reta final do drama se arrastou bem mais do que deveria sem oferecer nenhuma recompensa pela paciência de quem assistiu. O último episódio ficou bem próximo das novelas globais que terminam com o casamento dos mocinhos e prisão dos vilões malvados, mas talvez eu estivesse esperando demais querendo algo minimamente criativo.
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